quarta-feira, 15 de maio de 2013

Brasil oficializa casamento gay, com direito a sobrenome e partilha de bens

 


Ordem do CNJ. Mesmo sem lei do Congresso, medida garante a homossexuais os mesmos direitos dos casais heterossexuais, incluindo troca de estado civil, direito ao divórcio e participação na herança do cônjuge; cartório que recusar celebração será punido!

 

O Brasil regulamentou o casamento civil gay. Por 14 votos a 1, uma resolução aprovada ontem pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) obriga todos os cartórios do País a celebrar casamento entre pessoas do mesmo sexo e a converter união estável em casamento. "Há uns 30 anos, ocorre essa batalha por direitos homoafetivos. É um momento histórico único", disse José Fernando Simão, professor de Direito Civil da Universidade de São Paulo (USP). A decisão, porém, pode ser contestada no Supremo Tribunal Federal (STF).
Mesmo sem lei do Congresso Nacional, nenhum cartório poderá se recusar a habilitar homossexuais ao casamento. "No Brasil, a proteção infelizmente é tardia. Não se admitiu o casamento por lei. Foi necessário um trabalho judicial para regularizar o casamento", afirmou Simão. Para o autor da proposta, o ministro Joaquim Barbosa, que preside o Conselho e também o Supremo, o STF garantiu a casais gays os mesmos direitos dos casais heterossexuais ao reconhecer a união estável, em 2011. "A ausência de disciplina legal dessas relações não impediu que o STF identificasse uma omissão inconstitucional sobre o tema", afirmou Barbosa. "Nos julgamentos, a Corte não ratificou o silêncio que sufoca, oprime, despreza e discrimina. O passo já dado pelo STF não pode ser desconsiderado por este CNJ", afirmou.
Direitos e deveres. A decisão repercutiu na comunidade gay. "Mais uma vez, o Judiciário sai na frente do Legislativo, fazendo valer o princípio que diz que todos são iguais perante a lei", disse Fernando Quaresma, presidente da Parada Gay de São Paulo, que será realizada no dia 2. "As pessoas acham que o casamento é uma coisa romântica, de conto de fadas. A cerimônia religiosa pode até ser, mas o casamento civil é uma forma de estabelecer normas, direitos e deveres", disse o arquiteto Vagno Fernandes, de 31 anos, que está de casamento marcado para este sábado em São Paulo.
A cerimônia já está marcada em cartório - assim como São Paulo, outros 13 Estados já realizavam casamento gay. Uma das preocupações de Fernandes é ter de partilhar seus bens com familiares que não aceitam sua união. "Conquistei uma série de coisas com o meu companheiro. Caso aconteça alguma coisa comigo, não quero que meus pais, que nunca aceitaram meu relacionamento, fiquem com metade dos meus bens." Com o casamento, o direito de sucessão é garantido.
O patrimônio do casal é um dos fundamentos que levaram o Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFam) a pedir a regulamentação do casamento homoafetiva no CNJ. "O casamento dá mais segurança. A pessoa casa e morre no dia seguinte, já é viúva e ganha todos os direitos. No contrato de união estável, a lei exige uma convivência duradoura e pública", afirmou Maria Berenice Dias, vice-presidente da entidade.
Divergência. A resolução do CNJ, no entanto, não é ponto pacífico. A conselheira Maria Cristina Peduzzi, única a votar contra a aprovação, afirmou que o Congresso deveria aprovar projeto de lei sobre o assunto. Entre os ministros do STF, Gilmar Mendes afirmou ontem que a Corte não se manifestou sobre casamento ou outros desdobramentos, como adoção. "Pelo que me lembro, o Tribunal só tratou da união estável", disse. "Ficou muito claro isso."
Representante do Ministério Público na sessão do CNJ, o sub-procurador-geral Francisco de Assis Sanseverino disse que a resolução pode ser questionada. "Houve já lá atrás o reconhecimento da união estável. Agora, a consequência jurídica, como exemplo adoção e casamento, não foi definida como conversão automática. Será até saudável que seja levado novamente ao STF", disse.
Barbosa, porém, afirmou que não seria necessária a aprovação de um dos projetos de lei para autorizar o casamento gay. "Vamos exigir aprovação de nova lei pelo Congresso para dar eficácia à decisão que se tomou no Supremo? É um contrassenso." José Fernando Simão, da USP, concorda com o ministro. "Até os anos 1970, o casamento era indissolúvel por texto constitucional, era a influência forte da Igreja. O ápice, no entanto, é Constituição de 1988, que criou as novas formas de famílias." / FELIPE RECONDO, LUCIANO BOTTINI, TIAGO DANTAS E WILLIAM CASTANHO

 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

2ª Caminhada da Visibilidade LGBT de Santos.


O Grupo Metropolitano da Diversidade Sexual, convida a todos para a 2ª Caminhada da Visibilidade LGBT de Santos.
Mais uma vez a população LGBT sairá não só do armario e dos guetos da Baixada Santista, mas também "tomará" a Av Ana Costa e exigir respeito e dignidade a diversidade Sexual.
E hora de dar pinta, mostrar que existimos e somos muitos!!
Temos que lutar pelos nossos direitos e exigir urgencia em politas publicas voltadas para população LGBT.

O Grupo Metropolitano da Diversidade Sexual, estará recebendo as caravanas de Itanhaém e Peruibe ( já confirmadas) e outras que estão se cadastrando a este evento que antecede a possivel PARADA METROPOLITANA LGBT.

CONTAMOS COM A PRESENÇA DA POPULAÇÃO MAIS INTERESSADA:

*LESBICAS
*GAYS
*BISSEXUAIS
*TRAVESTIS
*TRANSSEXUAIS.

CADASTRE SUA CARAVANA PELOS TELEFONES ABAIXO.




17 de Maio - Dia Mundial de Combate a Homofobia


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012



“Vi a covardia e a coragem brigando na minha frente”, diz testemunha de agressão homofóbica em Pinheiros


Mais uma agressão com caráter homofóbico na cidade de São Paulo. Na noite de segunda-feira, 3, o estudante de direito André Cardoso Gomes Baliera estava andando a pé quando foi xingado pelo personal trainer Diego Mosca, 29, e pelo empresário Bruno Portieri, 25, segundo informações da PM. Ao responder as ofensas, os dois deixaram o seu carro e agrediram fisicamente o rapaz que é assumidamente gay.

O estudante de direito André Cardoso Gomes Baliera que foi vítima de ataque homofóbico (Eduardo Knapp/Folhapress)

Mas o caso tem contornos muito diferentes de outras violências contra homossexuais ocorridas recentemente na cidade e no país. A mais importante é que não houve um pacto silencioso das testemunhas como em casos anteriores. Agora, muitas diante da violência e da força bruta tentaram impedir de alguma forma e não se incomodaram de testemunhar  para os policiais o ocorrido como ato de homofobia, algo que há pouco tempo parecia tão difícil de se qualificar, quase uma “paranoia de militante”. Percebeu-se pelas pessoas presentes, em suas retinas, e foi exemplificado pelo sangue e a covardia de dois fortões contra um o que é homofobia. Todas as testemunhas que deram depoimento para a imprensa afirmaram ser um ato homofóbico.
Mesmo a imprensa que costuma ser tão estatística e fria ao noticiar estes casos, se posicionou de forma indignada.  E por fim,  mesmo que paradoxal e cheio de preconceitos, muitos leitores e internautas detectaram no homofóbico um traço de homossexualidade enrustida. Apesar do gesto pejorativo e às vezes agressivo como resposta à violência dos dois fisiculturistas,  as pessoas começaram a perceber o valor de uma antiga tese: Que muitos dos homofóbicos têm uma sexualidade mal resolvida, podendo sim esconder uma possível homossexualidade.
Voltando ao primeiro tópico, o mais importante é sem dúvida a reação das testemunhas, estas não mais dentro de um discurso de “isto não é comigo” ou “apanhou porque mereceu (era bicha)”. A educadora Teca Soub estava no momento da agressão e relatou ao Blogay o que viu:
“Passei  no local na hora que os caras estavam começando a bater no André. Não vi as provocações verbais . Eram dois caras ‘musculosos’, sem camisa, correndo atrás de um rapaz e dando porrada sem nenhum temor. Primeiro, derrubaram o pacote que o André levava na mão e gritavam muito: ‘Viado tem que tomar porrada, vem aqui seu merdinha’. O André reagiu bem firme e enfrentou mandando tapa nos caras. Eu não consegui chegar perto deles, só gritava. Uma moça ao meu lado conseguiu ligar para a polícia, eu sai correndo atrás de algum policial que estivesse por perto. Às 18h40, os policiais chegaram e acalmaram a situação.
O André machucou a cabeça e teve ferimentos na mão. Isso tudo você já deve saber, o importante de contar é que ninguém apoiou os caras, todas as pessoas estavam horrorizadas com a enorme truculência . Chegou muita gente perto e fiquei ali, esperando ouvir algum comentário preconceituoso para meter a mão na cara (pior que é verdade, eu tive um ódio que nunca senti), mas, o melhor e mais emocionante, é que não rolou. Todos estavam indignados com a violência gratuita. É claro que só depois que a briga começou é que podemos sacar que era homofobia. Teve uma moça que gritava: ‘Isso tem que parar de acontecer, isso é preconceito’. Um frentista me disse que o policia tinha que ser firme porque ele já tinha visto isso acontecer na Henrique Schaumann muitas vezes.
Os policiais cercaram os dois caras e foram bem duros. André ficou se acalmando, alguém trouxe um banco. Todo mundo testemunhou a favor dele. Fiz questão de ficar por ali, dizendo pra todo mundo que chegava e queria saber o que aconteceu, ‘Não foi uma briga de trânsito, isso é homofobia porra!’.
Só sei que esse André é um cara admirável e eu tô muito impressionada com sua força moral. Foi muito duro, eu passei o dia inteiro lembrando da cena. Os caras são uns animais, só digo isso, aquilo não é gente não. Vi a covardia e a coragem brigando na minha frente. Viva o André!“
O relato prova que algo mudou e foi para melhor, mesmo que para isto – infelizmente – quase uma pessoa quase foi morta.

Fonte: www.blogay.blogfolha.uol.com.br

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Saída às 16hs da Estação da Cidadania, caminhando Av. Ana Costa sentido praia, encerrando-se na Praça das Bandeiras no final da avenida.
A Caminhada contará com um carro de som de pequeno porte.
Tanto na Saída, quanto no encerramento estará sendo distribuídos material de DST/AIDS, Folders de Combate a Homofobia e coleta de assinaturas para o Estatuto da Diversidade Sexual.

FAZEMOS VOTOS QUE APAREÇAM MUITAS DRAGS, TRANSEXUAIS E BISSEXUAIS.

TRAGAM FAIXAS E CARTAZES....
VAMOS MOSTRAR NOSSA EXISTENCIA E EXIGIR NOSSOS DIREITO COMO SANTISTAS!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012



COMISSÃO DA DIVERSIDADE AOB SANTOS 
CONVIDA

Comentários sobre os Direitos Civis e Fundamentais dos jovens LGBT

Palestra que será proferida pela Dra. Edith Modesto. Fundadora e Presidente do GPH - Grupo de Pais de Homossexuais.
O Grupo colabora direta e indiretamente para a educação sexual, prevenção de DST's e AIDS e, principalmente, para o maior fortalecimento dos pais de homossexuais, de seus filhos e de suas famílias.
Em suma, o GPH busca a reaproximação entre os pais e os seus filhos homossexuais.

Inscrições Gratuitas - Vagas Limitadas
- No local: Praça José Bonifácio, 55 - Santos/SP
- Pelo site:www.aobsantos.org.br
- Pelo Tel.: (13) 3226-5900


CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

HIPOCRISIA BRASILEIRA!!


Infelizmente é o que vemos todo o santo dia!
Isso criança, não deve ver. Aquilo é ridiculo, isso é muito forte.

CHEGA DE HIPOCRISIA....ACORDA NAÇÃO BRASILEIRA!

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PARA SOCIEDADE BRASILEIRA É MUITO MAIS BONITO VER DOIS HOMENS SE MATANDO, DO QUE DOIS HOMENS SE AMANDO!