sexta-feira, 31 de agosto de 2012


Professores de São Paulo aprendem a lidar com alunos LGBT em curso a distância


A discriminação nas escolas contra alunos e docentes da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) foi um dos motivos que levaram o coordenador pedagógico, Walmir Vitoreli Fracari, 37, homossexual, a realizar o curso a distância “A Conquista da Cidadania LGBT”. Cerca de 4.000 servidores públicos do Estado de São Paulo já concluíram esta formação, e uma nova turma começa no dia 28 de agosto.
No início de 2012, quando ministrava as aulas de português em uma escola da prefeitura de Guarulhos (SP), Fracari precisou lidar com uma situação especial: um aluno que sofria preconceito da família, dos colegas e até de funcionários da instituição de ensino. “Ele era facilmente confundido com uma menina, e os pais viviam falando para ele agir como menino, reforçando a estigmatização que já ocorria”, conta. “As pessoas não conseguem entender que a identidade pessoal e intransferível é muito mais forte do que qualquer outro sentimento ou sensação. A pessoa nessa situação sofre com a angústia conflitante do eu físico e psicológico. É um caso delicado de se enfrentar.”
O curso, segundo os organizadores, pretende apresentar conceitos teóricos, legislação e políticas públicas para o público LGBT e discutir casos práticos do dia a dia dos servidores. A formação é feita a distância, em três módulos, de uma semana cada um. São eles: decifrando a diversidade sexual; direitos humanos da população LGBT; educação, cidadania e homofobia. Marcela Bauer, uma das realizadoras, explica que as atividades obedecem a um padrão: em cada parte do curso há um texto e trechos de vídeos, questionário, atividade interativa com o tutor para a discussão de situações-problema, fórum de debates e chat.
“Foi interessante perceber a mudança na fala dos colegas do primeiro para o terceiro fórum! As pessoas passaram a se policiar mais quanto à forma que escreviam e às palavras que usavam. Dá para ver que estão buscando esclarecimento sobre o que é homofobia e os direitos da comunidade LGBT,além de formas de abordar o tema em sala de aula”, afirma Fracari, que tomou contato com as aulas virtuais a partir de uma diretora que também participou do curso.

Participação

“Está havendo muita participação. Na última turma, em uma semana, 618 mensagens foram postadas no fórum. E essa é uma atividade opcional”, aponta Marcela.“Há perguntas disparadoras, provocativas, retorno, fomento de discussão – destacando a interação do aluno com os mediadores, do aluno com o ambiente e entre os alunos”, explica a coordenadora do curso pela Diretoria Técnica de Formação Profissional da Fundap (Fundação do Desenvolvimento Administrativo), Berenice Kfouri. .
Como resultado das aulas, o professor Fracari formou uma comunidade no Facebook para quem está fazendo o curso e tem pesquisado mais sobre como abordar a temática na escola. “Já andei conversando e estou estudando a possibilidade de fazer um mestrado na área”, diz.
Para Berenice, os resultados são positivos: “O Estado cumpre seu dever e contribui para uma sociedade mais justa e democrática, possibilitando o desenvolvimento de uma cultura de respeito e de paz; o servidor recebe condições para aprimorar seu trabalho; e a população ganha por ser tratada como deve, com direitos assegurados independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero”.
A iniciativa dessa formação partiu da Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo, vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, em parceria com a Secretaria da Gestão de São Paulo. O público-alvo é de servidores do Estado de quaisquer áreas e funcionários públicos de municípios que trabalhem com a temática da diversidade.

Jean Wyllys entrará com representação criminal contra Jair Bolsonaro.

A tática é conhecida e antiga, a mesma que disseminou o termo kit gay pela mídia através de falsas informações, foi usada pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PP- RJ) para divulgar um vídeo com uma edição pernóstica para alarmar uma parte da população que gays secretamente “querem que as crianças se tornem pequenos homossexuais”. Uma reatualização do esquema que difundiu durantes décadas que comunistas comiam criancinhas, agora são os LGBTs, que entram na perseguição paranoica dos reacionários
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9º Seminário LGBT (Reprodução/Vídeo)

Desde o dia 14 de junho que o deputado divulga o chamdo “vídeo de repúdio”, editando as falas dos palestrantes do Seminário “Sexualidade, Papéis de Gênero e Educação na Infância e na Adolescência”, que aconteceu no dia 15 de maio na Câmara Federal.
Em nota para o Blogay, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) diz: “Em sua nona edição, o seminário reuniu importantes nomes do campo do direito, da psicologia, da academia e da educação, para discutir, principalmente, o impacto negativo que o bullying tem na escola e no acesso ao direito á educação de qualidade”.
E completa: “Com o objetivo de ilicitamente alterar a verdade sobre o que foi discutido durante esse evento, o autor do referido vídeo de repúdio realizou uma vídeo-montagem com as falas das filmagens que se encontravam então disponíveis no site oficial da Câmara dos Deputados sobre o 9º Seminário LGBT. As imagens foram recortadas, as informações manipuladas, distorcidas e juntadas em uma colagem de má-fé que tem como único objetivo ofuscar as importantes e necessárias discussões que foram feitas durante o debate de profissionais sérios e dedicados”.
Desde a divulgação do vídeo de Bolsonaro nas redes sociais,  religiosos fundamentalistas o tem usado para espalhar ainda mais a intolerância e o medo infundado na população menos informada.
Wyllys mais os palestrantes do seminário resolveram entrar com uma representação criminal contra Bolsonaro. Se aceita pelo Procurador Geral da República, caberá ao STF (Supremo Tribunal Federal) o julgamento do caso
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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Abaixo-assinado Estatuto da Diversidade Sexual

Para:Congresso Nacional do Brasil

É chegada a hora de ser aprovada uma lei que assegure os direitos à população LGBT - lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Depois do julgamento do STF, que reconheceu as uniões homoafetivas como entidade familiar, é preciso que todos os direitos sejam positivados. Também é indispensável a criminalização da homofobia e a adoção de políticas públicas para coibir a discriminação. Este foi o compromisso assumido pelas Comissões da Diversidade Sexual da OAB de todo o país, que muito se empenharam na elaboração de um projeto de lei incorporando todos os avanços já assegurados pela Justiça. Apresentar o projeto por iniciativa popular é a forma de a sociedade reivindicar tratamento igualitário a todos os cidadãos, independente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. O respeito à diferença é a essência da democracia.
Íntegra do projeto no site www.direitohomoafetivo.com.br
Subscreva o Projeto do Estatuto da Diversidade Sexual. TODOS PELA DIVERSIDADE!



UNIÃO HOMOAFETIVA: Santos/SP Autoriza a Habilitação para Casamento Ho...

UNIÃO HOMOAFETIVA: Santos/SP Autoriza a Habilitação para Casamento Ho...: No dia 13 de agosto de 2012 o Juiz Corregedor Permanente dos Cartórios de Registro Civil da Comarca de Santos/SP, Doutor Frederico dos S...

Pai adotivo gay ganha direito a licença-maternidade

Decisão obriga INSS a pagar salário e empregador a conceder benefício.

30 de agosto de 2012 | 3h 06
 

Lucimar Quadros da Silva (direita), Rafael Gerhardt e o filho deles, João Vitor - Agência RBS
Agência RBS
 Lucimar Quadros da Silva (direita), Rafael Gerhardt e o filho deles, João Vitor
 
Brasília - Depois de dois anos cuidando do filho adotivo, o bancário Lucimar Quadros da Silva finalmente conseguiu o direito de tirar os quatro meses de licença-maternidade.

É a primeira vez na história previdenciária do Brasil que o INSS pagará o benefício a um pai adotivo que vive em união estável homossexual. Decisões semelhantes anteriores só foram concedidas para pai solteiro e casal gay do sexo feminino.

A briga começou assim que ele e seu companheiro, o consultor Rafael Gerhardt, saíram do conselho tutelar de Gravataí, na Grande Porto Alegre, com João Vitor no colo.

Quando entrou com o pedido do benefício no INSS, Lucimar pensou que não teria dificuldades para obtê-lo e repetiria o feito das amigas, um casal de lésbicas que também havia adotado um bebê na mesma época, conseguindo a licença sem atrasos. Para Rafael, companheiro de Lucimar, a espera foi surpreendente: "Não imaginava passar três anos na fila de adoção e dois na do INSS".

Mas o órgão previdenciário recusou o pedido, alegando que a lei é específica ao dizer que o benefício é somente para mulheres. Os pais então recorreram e venceram por unanimidade em uma junta do Conselho de Recursos, ligado ao Ministério da Previdência. O caso foi parar em Brasília, onde o casal ganhou novamente ao alegar, durante julgamento por videoconferência, que o benefício era para a criança e não para pai ou mãe. Sem advogados, porque se trata de recurso administrativo, Lucimar citou o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Constituição Federal.

A decisão final e unânime saiu na terça-feira passada, obrigando o INSS a pagar quatro meses de salário e a acionar, em até dez dias, o banco Banrisul, empresa onde trabalha Lucimar, que terá de conceder a licença de quatro meses para seu funcionário.

O casal está junto há 17 anos e resolveu oficializar a relação como união estável para que Rafael tivesse direito ao plano de saúde de Lucimar. Deu certo. Juntos, abriram um restaurante, que frequentemente promovia ações beneficentes em prol de orfanatos. Surgiu aí a ideia de aumentar a família. Entraram na fila da adoção.

Enquanto isso, com João Vitor ainda na barriga, a mãe biológica do bebê procurou o Conselho Tutelar da cidade gaúcha para avisar que não tinha condições psicológicas de criá-lo. Quando o garoto completou 3 meses, ela o entregou para adoção. O casal, que já tinha passado por todos os trâmites necessários, foi chamado para conhecer o bebê. "Foi amor à primeira vista", lembra-se Rafael. "Saímos de lá com o João. Foi a surpresa mais feliz das nossas vidas e também dos familiares, que nem sabiam da nossa intenção de adotar."

Lucimar lamenta ter conseguido juntar dias remanescentes de férias e folgas que somaram apenas 15 dias para ficar em casa com o filho. Ao voltar ao trabalho, o casal teve de colocar o bebê na creche. Agora, Lucimar espera ficar ao lado de João Vitor por quatro meses.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Conselho Municipal da Diversidade Sexual será criado em Santos.
 
 Projeto segue nas comissões da Câmara
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Foi apresentado na Câmara de Santos, o Projeto de Lei que cria o Conselho Municipal da Diversidade Sexual. Autor da lei, vereador Arlindo Barros (PSDB) visa com a criação do conselho abrir um espaço institucional que vem a canalizar adequadamente o tema entre a sociedade, colocando a comunidade LGBT como protagonista no debate.
O Conselho Municipal da Diversidade Sexual será vinculado a Secretaria Municipal de Defesa da Cidadania, terá a função de fiscalizar das ações voltadas à política de atendimento e defesa dos gays, lésbicas, travestis, transgêneros e transexuais no município de Santos e será formado por 24 membros.
Para o vereador, um dos motivos para a criação do conselho foi uma recente pesquisa do Jornal A Tribuna, aonde 84% da população santista se considera homofóbica "É inegável afirmar que diante a evidência dos fatos, tem sido conflituosa a convivência com a comunidade LGBT e a sociedade. Apesar de não concordar com as manifestações de preconceito, a cidade de Santos ainda é homofóbica" diz Barros.

O GMDS, agradece o apoio do Vereador Arlindo Barros nas questões que envolvem a comunidade LGBT e a abertura que ele proporcionou desde da epoca que o GMDS era apenas uma comissão Organizadora da Caminhada da Visibilidade.
Nossos mais sinceros agradecimento!

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Agamenon Della Calle colhe assinatura de Candidato a Vereadores em Santos.

Dando continuidade a coleta de assinaturas da Carta Compromisso com a população LGBT, o presidente do GMDS, Agamenon Della Calle aproveitou reunião no PP neste domingo ( 26/08) para colher assinaturas.

Na ocasião assinaram a Carta compromisso as Candidatas Cynara e Monica Fofa.
" Eu sempre estive trabalhando com o publico LGBT nas minhas caminhadas. Foi ai que ganhei o apelido carinhoso de Fofa da Camisinha.
Assinado e apoiado meu fofo " Diz Monica sorridente.

" Tudo que traz democracia é valido e a população LGBT tem um trabalho maravilhoso de cidadania em nossa cidade. Estou dentro!
E você Agamenon já assinou né??? - Brincou amiga Cynara ao assinar a Carta Compromisso.

Nesse clima de descontração, deu para perceber quem realmente quer e tem propostas para "galera" LGBT em nossa cidade. Claro que vale sempre lembrar que o GMDS é apartidário, apenas queremos um compromisso por escrito com as politicas publicas para nossa "tribo".
Mesmo com a agenda corrida, Agamenon Della Calle se comprometeu em participar de reuniões com amigos e candidatos de outros partidos para colher as assinaturas.

" Independente de campanha, partido ou politica, eu sei separar bem as coisas. Tanto que não uso em nenhum momento o GMDS para fazer politicagem como foi feito anteriormente.
Nossa missão é mostrar o lado politizado da comunidade LGBT. Mostrar a todas as massas que somos militantes com propositos reias!" Diz Agamenon Della Calle que completa.
"Para se ter uma noção, estive assim que cheguei de Peruibe com a Vereadora Cassandra e ela mesma sugeriu que eu procurasse o pessoal do PT, que assinariam de pronto.!"

Sendo assim até o momento, a população LGBT já tem mais dois Candidatos com compromisso assinado com a população LGBT:

Cynara Nº 11.455 e Monica Fofa Nº 11.669 
lembre-se dessa pessoas, elas tem compromisso com nossa luta!!

 

sábado, 25 de agosto de 2012

Congresso em FOCO: " Minha atuação leva gente a sair do armário", diz Deputado Jean Wyllys.

Jean Wyllys

Indicado pelo segundo ano consecutivo como um dos melhores parlamentares no Prêmio Congresso em Foco, Jean Wyllys diz que sua atuação mostra que gays podem assumir papeis de destaque na sociedade

Com sua atuação como parlamentar, esforço de Jean Willys é para mostrar que aos gays não devem ser reservadas somente atividades marginais
Nem só cabeleireiro, nem só maquiador. Com todo o respeito que esses profissionais merecem, mas os gays podem assumir outros papéis na sociedade – inclusive, serem parlamentares atuantes. Esse é o recado que o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) acredita estar dando com sua atuação na Câmara. “A minha atuação leva muita gente a se assumir e sair do armário, conjugando com suas outras funções na vida. Isso tem uma representação positiva. Quando o pai disser ao filho adolescente que ser gay é ser marginal, o garoto vai poder responder: ‘Isso não é verdade, pai. Olha lá a atuação do deputado’”, afirma Jean, em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco.
Em seu segundo ano de mandato na Câmara, o deputado de 38 anos foi indicado pela segunda vez como um dos melhores parlamentares do ano e um dos congressistas de futuro pelos jornalistas (aqueles com menos de 45 anos) que participaram da primeira fase do Prêmio Congresso em Foco. Foi o quarto mais votado pelos 186 jornalistas que participaram da votação monitorada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal. No ano passado, Jean foi o segundo mais votado pelos internautas nas duas categorias.
Para Jean Willys, sua indicação é ainda mais valorosa porque, em vez de abraçar causas que “calam fundo na classe média”, como o combate à corrupção, ele defende bandeiras que enfrentam resistência de setores da sociedade, como os direitos dos homossexuais, a descriminalização do aborto e a regulamentação da prostituição.
Classificando o seu mandato como “plural”, o deputado diz ainda não ter decidido se disputará a reeleição em 2014. “Entrar em um mandato com essas características impõe ameaças de morte, custo na relação pessoal e com a família. Para outro parlamentar que conduz o mandato de maneira diferente, isso não é problema. Não há vigilância sobre o mandato dele. É apenas mais um entre os 513. Não é o meu caso”.
Conhecido nacionalmente após vencer em 2005 o programa Big Brother Brasil (BBB), Jean diz não ter problema em ter seu nome associado ao reality show. Mas, para ele, sua presença no Congresso vai muito além do fato de ter sido uma celebridade instantânea em um programa de televisão. Sua atuação como parlamentar também serve para mostrar que sua história de vida não se resume aos três meses de confinamento na casa vigiada por câmeras por todos os lados.

Se você ainda não votou no Prêmio Congresso em Foco, entre aqui e escolha os melhores deputados e senadores de 2012
Mandato plural.


Em tempo: O GMDS acredita que é assim que a população LGBT deve pensar. Ocupar espaços que antes não era ( para maioria da população ) lugar de homossexuais.
E devemos assim apoiar e estar se politizando mais. Queremos na ver a população LGBT se candidatando e elegendo-se na Baixada Santista.


 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

GRUPO METROPOLITANO DA DIVERSIDADE SEXUAL CONSEGUE APOIO DE CANDIDATOS A VEREADORES EM PERUIBE.


Aproveitando a visita a sua terra natal, Agamenon Della Calle mesmo não dispondo de muito tempo no dia de ontem (23/08), conseguiu dar o pontapé inicial a solicitação de apoio entre os candidatos a vereador.
Nesta ocasião ele esteve com a Candidata a vereadora do PDT Mariluce Gomes que expressou todo seu apoio ao GMDS e as causas LGBT : " Assino de pronto, pois a população LGBT esta inserida no meu plano de governo e acho muito bom que em nossa cidade sejam discutidas politicas publicas para diversidade sexual! E se eleita terei o maior prazer de recebe-los em meu gabinete para lutarmos juntos. Disse Mariluce Gomes.

Outro que fez questão de se encontrar com Agamenon foi o Candidato pelo PP,  Veron Natasha, que já em seus panfletos encontrados por toda Peruibe encontra-se um texto: " Desenvolver ações sociais de inclusão  e proteção a cidadania e contra a discriminação da população LGBT. (...) por isso temos que nos engajar na luta contra a Homofobia."

Para o Veron Natasha, que é hetero e tem uma perfomace de drag como trabalho, " Sempre trabalhei com esse publico na noite e sei o quanto são discriminados e na maioria das vezes não tem a quem e onde recorrer por falta de informação e por quem lute com eles e para eles. Por tanto assino e me coloco a disposição do GMDS para o que precisar!".

Devemos neste momento de eleição apoiar as pessoas que tem compromisso com o publico LGBT. Claro que pegaremos mais assinaturas e faremos uma reunião com todos os candidatos que assinaram a carta compromisso. Mas no momento a população LGBT de Peruibe tem dois candidatos a vereador: Investigadora Mariluce 12.190 e Veron Natasha 11.124 ambos com a Ana Preto que tem propostas para nossa luta também" Disse Agamenon Della Calle e reforçou: " O GMDS é apartidário e queremos assinaturas de todos os partidos, desde de que seja um compromisso assinado conosco. Assim fica mais facil de cobrar depois de eleito e ver quem realmente está comprometido com nossa luta!"

Para Coordenadora Municipal do GMDS, Cristina ele foi categorica: " Estarei colhendo as assinaturas da Carta de Compromisso, e mesmo o Agamenon não estando em Peruibe com tanta frequencia, estarei cobrando o compromisso firmado. Isso serve para os Candidatos e também para nossa "turma" que tem que ter a consciencia na hora de votar.!  Cris ainda completa: " Mas o compromisso também por parte da população LGBT deve ser honrado, pois, se os candidatos estão nos apoiando nessa grande luta pela cidadania, nós temos que dar apoio a eles tambem!"

Apos essas reuniões em Peruibe, Agamenon Della Calle voltou a Santos para comprir sua extensa agenda, mas com retorno a Peruibe ainda a ser definido.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Presidente do GMDS visita e nomeia coordenadores em Peruíbe!

Em visita a Peruibe, o Presidente GRUPO METROPOLITANO DA DIVERSIDADE SEXUAL, Agamenon Della Calle escolheu seus dois representantes:  São eles Gian e Cris, que contribuirão para que as nossas politicas publicas sejam reinvidicadas e atendimentas na esfera municipal.
" Este é um grande avanço para cidade de Peruibe. Cabe agora os coordenadores e a população LGBT de Peruibe trabalhar por mais "cidadania" e saber que a partir de agora como cidadãos com direitos, também vem os deveres!" Disse Agamenon Della Calle.
Cabe frizar, que em reunião " de cúpula" a companheira da Cris, Andréia (Hollywood) foi taxativa e bem objetiva em dizer: " Lutar pela causa LGBT é louvável, porém, antes de sermos gays, lésbicas...somos seres humanos, brasileiros e municípes, temos e queremos direitos iguais a qualquer um.!"
Vale ressaltar, que muito antes de Agamenon sair de Peruibe para Santos, e antes de ser quem ele é hoje teve um aprendizado muito grande com Andréia, isso nos idos da década de 90. Sub entendem-se que Agamenon teve uma boa professora em matéria de direitos LGBT e não nasceu no nada como alguma pessoas em Santos acham!
Ainda nesta visita a sua terra Natal, Agamenon terá alguma reuniões que nossos postaremos em breve .
Por enquanto é só.

domingo, 19 de agosto de 2012

  Orgulho gay proibido em Moscovo nos próximos 100 anos 

 

O Tribunal Supremo de Moscovo não volta atrás. A celebração do orgulho gay na capital russa está proibida nos próximos 100 anos, repetiu o tribunal municipal nesta sexta-feira, após o recurso interposto pelo defensor dos direitos dos homossexuais, Nikolai Alexeyev. 

Apesar de “ilegal e injusta”, a decisão “não é uma surpresa, os tribunais russos raramente falam dos direito dos gays e lésbicas”, reagiu Alexeyev numa entrevista ao El País, garantindo que vai recorrer da decisão.

O activista tinha solicitado autorização para a realizaçãoo de 102 manifestações para celebrar o orgulho gay, até 2112. O tribunal respondeu proibindo-as pelos mesmos 100 anos.


Entre 2006 e 2008, as petições do jornalista e advogado já tinham chegado à justiça europeia, depois de a Câmara de Moscovo ter proibido as manifestações, alegando perigo de desordem pública. Em Estrasburgo, Nikolai Alexeyev falou de uma violação ao direito da liberdade de reunião, consagrado no artigo 11 da Convenção Europeia dos Direitos do Homem.


A história terminou com as autoridades russas a indemnizar o activista com 12 mil euros (mais 17.510 de despesas). Mas agora o objectivo é outro, garante Nikolai Alexeyev: “Queremos que se garanta que podemos celebrar o orgulho gay no futuro.”


sábado, 18 de agosto de 2012

Lindo Documentario de Sasha Zimmer



Sinopse

O documentário "Sasha Zimmer" relata o cotidiano do ator Fábio Henrique dos Santos, de 22 anos, num contexto social e cultural determinado pelos embates entre o enfrentamento ao preconceito racial e homofóbico e as conquistas em relação às atividades que o transformaram numa referência entre os artistas LGBTs da Região Metropolitana de Campinas. O relato do cotidiano pessoal e artístico do ator propõe uma análise e discussão sobre as dificuldades enfrentadas pelo jovem num contexto social onde o preconceito em relação à cor e à condição sexual apareçam como fatores determinantes (quando não justificáveis) para a agressão, a humilhação e o julgamento. Também aborda com sua protagonista a relação com a família e a sociedade, com o preconceito e as perspectivas diante da falta de leis que protejam os cidadãos marginalizados, a utilização de contraceptivos hormonais femininos e a convivência com o assédio à prostituição e à utilização de drogas.

Ficha Técnica
Com a participação de: Bruno Gonçalves, Diego Cavalcanti, Felícia Brune, Ícaro Kadoshi, Igor Costa, Joacir Silva, Juliana Drag, Junior Torquatto, Lorhen Beauty, Melissa Brunelly, Nathally Brunelly, Paula Ferreira, Priscilla Drag, Rick Costa, Patrique Novais e Well Ribeiro.

"Sasha Zimmer"
Categoria: Filme
Gênero: Documentário
País / Ano: Brasil/2012
Duração: 55 minutos
Direção: Anselmo Dequero
Produção: César Machia e Tábata Corso
Censura: 10 anos

A contribuição milionária de Caetano Veloso para os gays, mulheres e homens héteros

Caetano Veloso (Reprodução/CaetanoVeloso.com.br)

Em uma semana que se comemora o aniversário de 70 anos de um dos maiores músicos do país, é também momento de prestar tributo para aquele que foi além de sua própria música, e interferiu, assim como grandes astros da cultura popular como Elvis Presley, Beatles ou Nirvana, nas mudanças de comportamento de uma geração, de um pensamento. Neste quesito, gays e mulheres devem ser muito gratos a Caetano Veloso:
Ao homem que passou batom vermelho e usou roupas étnicas e de plástico como um executivo hoje passaria seu gel no cabelo.  Ao baiano que fez questão de beijar na boca, durante seus shows, todos os integrantes de sua banda como um namorado beija sua amada. Ao músico que compôs “Ele me Deu um Beijo na Boca”, de caráter possivelmente homoérotico, e que colocou no disco que gravou esta música a foto dele beijando a boca seu pai no dia de seu aniversário, de caráter confirmadamente  afetivo.  Reafirmando que para além da sexualidade está a afetividade, Caetano nos ensina:
Que os homens podem ser afetuosos com outros homens, sem que isto necessariamente seja um atestado assertivo sobre a sua sexualidade. Que as roupas não definem orientação sexual, apenas indicam a sua liberdade (ou não) em relação ao mundo. Que as mulheres  não devem temer o homem feminino como uma clara e óbvia figura homossexual (as aparências enganam, mas isto é de outro músico) que não pode ser desejada. Neste sentido, Caetano está liberando os homens de certas obrigações boçais para poderem receber a carteirinha de heterossexual e dando um golpe duro no machismo e na misoginia:
Suas elegias às mulheres estão para além da sedução entre macho e fêmea. Ele é a filha da Chiquita Bacana que entrou “pra Women’s Liberation Front”.  Ou o homem que tem “inveja da longevidade e dos orgasmos múltiplos” do sexo feminino. Ou ainda o apaixonado que liberta-se “ficando teu escravo” (da mulher).  E para longe dos estereótipos que algemam as mulheres em suas obrigações de sedução, ele diz que quer “esta mulher assim mesmo”: baratinada, alucinada, despenteada,  embriagada, intoxicada, desafinada e desentoada. Caetano realizou em sua obra e vida uma contribuição milionária para os gays, mulheres e homens héteros deste país:
Mas diferente do que diz o modernista Oswald de Andrade, não foram de erros, mas dos mais  poéticos acertos.
Caetano nos anos 1970 (Divulgação)

Rio Grande do Sul é o primeiro estado brasileiro a admitir o nome social dos transgêneros



Roberta Close (Divulgação)

Roberta Close só pode trocar o nome de nascença, Luís Roberto Gambine Moreira, finalmente para Roberta Gambine Moreira, em 2005. 15 anos depois de sua cirurgia de redesignação sexual e 41 de seu nascimento.
La Close já era muito famosa no país desde os anos 1980 e nem este fato facilitou a burocracia da humilhação. Bom, pelo menos ela conseguiu o que chamamos de o nome social, isto é, ter o direito de ter documentos que correspondam com sua identidade de gênero. Exemplo: uma transexual que nasceu Thiago pode mudar o nome para Tyra ou Bárbara.
O preconceito com os transgêneros passa por esta questão fundamental. Ela começa principalmente na hora de apresentar algum documento. É um constrangimento proposital e policialesco, pois é também uma forma de punir aqueles que ousam ultrapassar e mostrar que as barreiras entre masculino e feminino não são fixas e imóveis.
O Rio Grande do Sul é pioneiro no país contra esta perversão e emite, desde este mês, a Carteira de Nome Social (CNS). É uma forma de pressionar que órgãos públicos aceitem  o novo documento.  É também o reconhecimento civil da existência dos transgêneros , já que existimos para o Estado a partir do momento que temos um nome e um documento com este nome.
Neste mesmo estado, mais de uma década atrás, aprovou-se a pensão para um companheiro do mesmo sexo que perdeu seu marido, rumando depois para a afirmação legal da parceria civil de um casal gay.  Hoje, o Supremo Tribunal Federal recomenda que este tipo de união seja reconhecido legalmente.
É um pequeno passo para um grande futuro.

Primeiro casamento civil igualitário acontece em São Paulo.

“Zona Leste somos nós”, dizia um antigo samba enredo da Nenê da Vila Matilde, escola de samba paulistana. E neste sábado de manhã, 18, esta região da cidade, que sofre preconceito de boa parte das outras áreas da cidade que se acham “mais chiques e trends”, também incluiu os gays na primeira pessoa do plural.
Foi no Cartório de Itaquera, na zona leste de São Paulo, que aconteceu o primeiro casamento civil igualitário – ou se preferir: gay – da cidade.  Segundo o site do jornal “O Estado de São Paulo”, o casal agora Mário Perrone Grego, 46, e Gledson Perrone Grego, 32, já com os nomes de casados, vivem juntos desde 2002 e já tinha o regime de união estável.
Eles conseguiram a autorização para o casamento civil com o parecer da justiça com base no acórdão do Diário de Justiça de 6 de julho de 2012. Esta é mais uma possibilidade aberta para o casamento igualitário que, diferente da união estável, dá os mesmos direitos que os heterossexuais tem aos casais gays, os iguala. O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) luta em uma campanha para que a união de pessoas do mesmo sexo seja uma lei federal e que não dependa dos humores de juízes. De qualquer forma, o casal abriu um precedente importante.
Conscientes e militantes do grupo Frente Paulista contra a Homofobia, eles se casaram no bairro para incentivar que os gays da região também se casem. A juíza Janete Berto Pereira foi quem realizou a cerimônia.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Nossa Missão!!


O Grupo Metropolitano da Diversidade Sexual tem o compromisso de lutar pelos interesses da população LGBT, cobrar das autoridades e órgãos públicos medidas eficazes de combate a homofobia, dar assistência a população LGBT em situação de vulnerabilidade, denunciar casos de discriminação, criar projetos e propostas para o segmento.

Realizaremos seminários, reuniões e discussões para mostrar que a Diversidade Sexual não é um movimento de moda ou tendência, mas sim uma população que merece um olhar, uma atenção especial. Uma população que compra, vota, trabalha e acima de tudo são pessoas!
Queremos lutar tanto pelos nossos direitos, como “educar” a população LGBT sobre seus deveres que são e serão adquiridos com seus direitos garantidos por lei.

Através de projetos e de nossos parceiros iremos avançar cada vez mais em políticas publicas igualitárias. Onde poderemos ser reconhecidos por cidadão como merecemos.

Com esse intuito, o GMDS irá indicar em cada cidade da Baixada Santista, representantes que militem a nível municipal nas Câmaras e nas Prefeituras. Criando assim políticas publicam municipais e trazendo a tona discussões que ainda são “tabus” em algumas cidades da Baixada Santista.

Já neste período eleitoral, estaremos recolhendo “CARTAS DE COMPROMISSO COM A DIVERSIDADE” onde se eleitos, prefeitos e vereadores se comprometem em apoiar e legislar a favor da população LGBT.
Convidamos você a participar desta luta pela cidadania!

Nossa meta: “ Respeito e Dignidade a Diversidade!”